Soneto

Soneto-acróstico
Este é um soneto clássico, apenas os dois quartetos e os dois tercetos estão unidos entre si.

C om bastante cuidado para não errar
O vate deve fazer quartetos rimados
M eio que marchando um tanto devagar
P orque serão quatorze versos enquadrados
O nde é permitido a rima certa usar
N ada de versos brancos e desengonçados
D eve ser um poema bem particular
O nde leitores se sintam mesmerizados.

S oneto é um poema simples assim
O ito versos primeiro, depois seis mais
N ada será difícil, nada será ruim
E sequer necessita rimas anormais
T udo se resolverá no verso do fim
O nde haverá as explicações finais.

Interação de Jacó Filho:
A ALMA DO SONETO

Beleza, estilo e alma, tudo surpreendente...
Assinatura própria e com paixão, explícita,
Demonstrando coisas que só Deus explica,
Portando o mais belo dos estilos, vigentes...

Soberano nas artes, pra poesia, expoente,
Moldando a beleza, como o céu especifica...
Com tantos atributos, há leitor que critica,
Apesar de ciente, do quanto dói, na gente...

Por em quatorze versos nosso tema, à luz,
É d?alma intrínseca, a nos por suas rédeas...
Com sílabas e tônicas com suas leis régias...

Tal prisma ante o sol em mil cores, traduz,
Cosmos em versos, com todas estratégias,
Que elevam belezas à potências, enésimas...

Poemeto de Iolanda Pinheiro:

Faço sonetos como quem planta batatas.
Já vieram até reclamar.
Não usa a métrica, disseram, isso não é soneto.
Mas não consigo meu poema regrar.
As palavras saem do coração,
repousam no papel, muito timidamente,
mas quando eu publico ganham grandes asas,
e voam por aí, para toda gente.

Interação de Edgar Alexandroni:
Poeira das Estrelas

Somos das estrelas apenas poeira
Onde vagamos silentes pelo espaço
Nada impede a nossa grande carreira
Esta não impõe nem mesmo o cansaço

Tudo se acomoda na enorme esteira
Ouço e sinto o vento como um abraço.
Como rápidos relâmpagos reluzentes
Observo a dança dos corpos celestiais

Mas no sulco das estrelas cadentes
Posso notar as manobras fenomenais
Olho aquele mar de luzes pendentes

Na poeira luminosa de todos os abissais
Donde meus pensamentos inclementes
O que podem exigir senão algo mais!
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 23/09/2017
Reeditado em 25/09/2017
Código do texto: T6122866
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