Pele de cordeiro

Triste e terno, é o eterno,

Por estar em todas as eras,

E ver o que os seus fazem,

Um ser poderoso mas fantasma.

Leite de colo; miasma,

Seus amores aqui jazem,

Se tornam iluminados ou feras,

E até destroem o solo materno.

Colheita de uma questão,

Martelava tal ideia:

"Meu fruto pode me amar?"

"Sem algum vil interesse, gostar?"

Abraçou a triste Medéia,

Entregando os filhos a Plutão!

Raoni Barone
Enviado por Raoni Barone em 23/09/2017
Reeditado em 23/09/2017
Código do texto: T6123093
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