Depois de amanhã
 
Assusta um pouco não se ver no outro
Exige que haja um tanto mais de empatia
Súbitas adaptações, esquecer fantasias...
Um estar disposto que demanda esforço
 
Nas grandes diferenças como imã atrativo
Decantado em coro sobre os tais opostos
Onde as renúncias já doem em tantos gostos
Levando a se pensar que está quase impossível
 
Aquele encanto ao novo foi quase esquecido
O charme, o desafio de ter conseguido
Fica meio vazio beirando ao neurótico
 
Vale então respeitar e não ser invasivo
Esperar, pensar no que é positivo...
...E que na relação triste é ser tudo óbvio