Espaços energéticos
 
Na equidistância entre plateia e artista
Há uma anônima entidade que conecta as partes
Sincronizando o encontro de sensibilidades
Em simbiótica, abstrata e rápida conquista.
 
O nicho de energia traduz sentimentos
Conclamando os dois lados a ativarem os sentidos
Para o meigo intelecto voraz ser cumprido
Nos passos no escuro daqueles momentos
 
A mágica centelha em claros repetidos
Ora sim, revela que o obreiro é seu rito.
Ora não, por incompatíveis seguimentos.
 
Se em lúdica leveza se aceita o risco:
Fundir-se os dois como um só espírito
O futuro dirá sobre o entendimento