Bosque da morte

Em meio a primorosa florescência

Há um bosque de carcaças, coisas mortas

Imerso neste verso que conforta

Há um'alma atormentada em decadência

Pra mim vale manter boa aparência

Que expor arvores secas, feias, tortas

Pois aquecer os corações importa

E assim trazer luz a minha existência

Mas hoje tudo em mim esta tão triste

Que este jardim já não mais resiste

Para dar vida a este meu soneto

Ergue-se um bosque de abominação

Plantando a minha carcaça neste chão

E tingindo a minha alma de preto

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 12/10/2017
Reeditado em 12/10/2017
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