O inseto e a noite

Marca com lampejos o vaga-lume
A noite escura, esta ou aquela
Sua luz piscante eterna, revela
Que noite, das estrelas tem ciúme.

Brilha a luz pelos campos, pelo cume
Que a enxergo aqui de minha janela
Então me dou conta que a noite é bela!
Pois que, não seja assim que se costume.

Porquanto a noite nega a aquarela
E que nenhuma cor mostra e resume
Porque todo brilho esconde e vela.

E vive apenas do pequeno lume
Do pequeno inseto que cuida dela
Este inseto que nasce no estrume.


Interação da grande poeta Ania:
 
Dos Vagalumes, o bailar...
 
Num inspirado e delicado voltear,
vagalumes na noite rodopiam,
enquanto estrelas curiosas espiam
o festivo bailado o céu a bordar...
 
Brilham sobre campos e sobre o mar
luzes que fascinam e que iniciam
sensuais fantasias que a pele arrepiam,
magia e encanto estão soltos no ar...
 
Do quarto, assistindo pela janela
me dou conta do quanto a noite é bela
e do quanto a natureza pode ofertar...
 
Um inseto de dimensão singela
que do estrume veio, mas que revela
que da singeleza luzes podem brilhar...
(ania)
 

(Triste Ilusão)
Interação de Pacco:

 
As lágrimas são reflexo
Do mais puro sentimento!...
Mas nem tudo é tão perplexo,
Como um certo sofrimento!
Navegando em névoa escura,
Reflete u'a triste ilusão...
Quando tombam na loucura –
Encontram o "funéreo chão"!
 
PS:
Quando Deus fez o Universo...
Criou o Diabo e os Animais!...
Só pra ver o vil Progresso...
 -Flux pecados capitais! 

 
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 23/10/2017
Reeditado em 25/10/2017
Código do texto: T6151291
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