Cabo de guerra
 
Outra vez sou eu que devo ser humilde
Baixar a bola murcha e, de supetão,
Descolar daqui e ir pedir perdão
Fazer pouco caso do quanto isso aflige
 
Ignorar ao ver o mórbido prazer
Parar e não reagir ao ar de satisfação
Testemunhar a birra virar atenção
Infantilmente achando que eu ia ceder
 
Quando agora projeto essa situação
Antecipando o que já sei de antemão
Tanto que me canso de já conhecer
 
Seguro firme o peito afeito à explosão
Pois a estrada possui a mão e a contramão
Se eu poderia usar, por que não você?