Alma Enamorada

Melancólica, sua alma se pôs a ler,

A meiguice dos olhos dela dormindo,

No sonho que ela estava a ter,

Havia um amor, tão puro...tão lindo.

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Eram décibeis de beleza fluindo,

Seus lábios, duas cerejas de verdade,

Como beijos de uma árvore caindo,

Numa boca cheia de vontade.

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Ficando a olhar para ela horas a fio,

Cresceram-lhe lágrimas tão difusas,

Como a água que corre num rio.

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E nos olhos dela se sentiu banhada,

Pelo mar de rosas de uma musa,

Que sua alma ficou enamorada.

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Cristina Ivens Duarte-9/11/2017

Cristina Ivens Duarte
Enviado por Cristina Ivens Duarte em 10/11/2017
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