BODAS DE PRATA

A passarada cantava no alvorecer,
Jurema comemorava bodas de prata,
Cafúzio não conseguia dá o nó na gravata,
E os convidados começavam a perceber,

Jurema tentou lhe ajudar,
Cafúzio não fez questão,
Apezar de ser muito turrão,
Isso foi o jeito aceitar,

Vinte e cinco anos já passaram,
Fizeram um bom casamento,
Agora celebravam, renovando juramento,

Os festejos iam começar,
Já tinha churrasco na brasa,
Soltavam foguetes na frente da casa.