Meu doloroso

Eu jurei: Ser dominada? Nunca! Jamais!

como eu lhe odeio, foi injusto demais!

disse e me lembro como seu riso resoou...

Ele, por um erro menor, me esbofetou!

Mas pior, seduziu-me a pedir por mais...

Sob seu jugo, sofri torturas abissais!

Com seu pulso o controle de mim conquistou;

e pela dor e subjugo por fim me adestrou.

Porque é Ele quem me corta, marca e perfura...

e quem me faz esquecer da dor mais que forte.

É Ele que no fim sempre me deixa confusa...

mas também quem me dá esse tão seguro norte.

A luz útlima da vida insossa e escura...

devo a Ele essa que é a mais desejada sorte.