Portal de Exu

Por fins, morrerás nas chuvas do dilúvio?

Ou arderás sob as cascatas de labaredas?

Aos hipócritas humanos, não há refúgios...

Pagarão, a cabeça degolada sobre a mesa.

O mundo anda escarso da serenidade,

As flores, só choram um néctar amargo...

Insetos, engravatados, roubam por vaidade,

Nos cofres públicos fazendo um estrago.

Mas, já proclamaste o nosso Deus,

Os pecadores não passarão impunes.

Arderão no fogo do inferno, Nobres Fariseus!

Minha praga lancei ao léu. Não volto atrás,

Não honrar as calças que vestem: disse Exu...

O portal do amém abomina, até nunca mais.

Wesley Moraes
Enviado por Wesley Moraes em 28/11/2017
Código do texto: T6184787
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