Folhinha de Arruda

Sobre à mesa, torta, peixe, e farinha

olhos secos nos contemplam com o cálice;

o aperto do beco, sob à luz que caminha,

diafragma sem ter filhos, juras do padre.

E eu, aposto neste dia uma benção

as masmorras desta casa vão ter fim.

Jogarei flores vermelhas, em rios, crenças,

e ter, médiunidade no espírito só pra mim.

velhos vagam, o calabouço do castelo,

tal como, o flamenco poético matinal;

entre as mãos, entre os dedos, jogam sal

e a folhinha de arruda, quão verde-belo

desaponta às demandas, alimento-mal,

dái-me batismo, e a proteção em singelo.

Wesley Moraes
Enviado por Wesley Moraes em 04/12/2017
Código do texto: T6190132
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