Somos poeira de estrelas


Este Cosmos profundo e curvilíneo
O qual sequer sabemos onde nasce
Que nos trouxe vida como num passe
Está presente no fluxo sanguíneo.
 
Das estrelas, um filho ferrugíneo
Que delas há herdado bela face
Para que no mundo, feliz entrasse
Sem dúvida de qualquer escrutínio.
 
Das estrelas evoluímos, sem saltos
Tanto nós, como os menores e altos
Nesses transcendentes éons tão longos.
 
De bactérias a primatas risonhos
De musgo a seres que tem sonhos
E capazes de construir ditongos. 

.
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 11/12/2017
Reeditado em 12/12/2017
Código do texto: T6196338
Classificação de conteúdo: seguro