Manhã de Abril

De repente da dor fez-se o amor,

Puro e verdadeiro, tiro certeiro,

E das almas unidas fez-se poesia,

Naquela manhã de Fevereiro.

De repente do pranto fez-se o riso,

Do seu coração desfez-se a tristeza

E dos seus lábios fez-se o mais belo sorriso,

Naquele momento de intocável leveza.

De repente o amor fez-se presente,

Tão precisamente

Ao meus versos pertinente.

De repente da dor você surgiu,

As portas do meu coração abriu,

E eu lhe disse sim, naquela manhã de Abril.

Rio de Janeiro, 02/01/18

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 15/01/2018
Reeditado em 17/01/2019
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