Meus castelos

As vezes olho para meus castelos
com aquelas torres abandonadas,
então penso que perdi meus anelos
no seio das florestas encantadas.

Se bem que eles eram assim singelos,
e as ameias eram bem delicadas,
mas eu os construí com meus desvelos

em sonhos além das terras sagradas.

Sei que era somente uma fantasia
a qual, agora, deixei ao abandono,
mas, por certo, me traz melancolia.

Hoje, quando chega novo outono,
a recordação dormir não me deixa,
aquelas torres invadem meu sono
.


Interação de José Aprígio da Silva:
*** OS MEUS CASTELOS
(Décima) ABBAACCDDC ***

Os meus castelos de sonhos, todos ruíram.
A //Os sonhos que segui, me deixou sem abrigo.
B // A vida que levo hoje, eu sei que corro perigo.
B // Muitos me diziam amar, alguns até sumiram.
A // Muitos.... Muitos outros, do planeta partiram.
A // Os meus castelos ainda têm sonhos singelos.

C /// Eles voam, às vezes surgem meios amarelos.
C /// Mas, eu cultivo a esperança que comigo anda.
D /// Tudo vai mudar, o sonho segue quem manda.
D /// Nessa vida vivemos içando sonhos e castelos...
C ////
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 04/02/2018
Reeditado em 11/02/2018
Código do texto: T6245099
Classificação de conteúdo: seguro