AURORA MORTA

Aurora morta

Na noite de lua morta,

Onde o negro é mais escuro,

O silêncio é um murmúrio,

Tilintando em minha porta.

Todos dormem, tudo é calmo,

Uma paz na escuridão.

Quase pego em minha mão,

O suspiro de uma alma,

Que ao céu sobe tristonha,

Como chama que não flama,

Como planta que morreu.

E o que vejo nessa hora,

É o fim de minha aurora,

De alguém que não fui eu.

Piloto
Enviado por Piloto em 08/02/2018
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