CONFESSO
Confesso
Encontrei entre sombras e malícias,
Um pouco dessa luz que incendeia
A pedra angular do mal me disse,
A roda em quadratura do alheio.
Que gira diferente do anseio
De mim, que se obriga a rodar
No tempo, esse velho embusteiro,
Que engana em promessas de sonhar.
Cansei! Assim proclamo e asseguro,
O quanto o confessar se faz seguro,
Aos ventos, respirar da divindade.
Em busca de uma alma de bondade,
Deixemos, ao descansar da longa idade,
O olhar, que observa atrás do muro.