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A árvore

Visivelmente alegre pelo sol que a banha,
liberando oxigênio na lida do dia
a árvore, bem ao longe, na montanha
acenando seus ramos à forte ventania.

A natureza sem verde seria estranha,
mas também destituída de poesia;
se desmatarem o Planeta ninguém ganha,
quem, então, uma sombra curtiria?

Uma floresta é o fim, o começo, o meio;
é sob seu dossel que nós poetas, sonhamos,
onde conciliamos o sonho com anseio.

Talvez onde se encontre o homem feliz,
aproveitando a brisa debaixo de seus ramos,
num belo ócio criativo, como se diz.
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 12/02/2018
Reeditado em 18/07/2018
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