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O P Ç Ã O [788]
 


Só pelo bem que pensas ter à Humanidade,
aos pulhas desafetos teus almeja o bem,
um bem que se eterniza grande para alguém,
bem supremo, melhor à base da humildade. 
 

Ser bom e conviver, eis tudo o que convém.
Para tal, entretanto, foge da maldade,
já regando, na paz, a tua liberdade,
e em bom fanal teus passos possam ir além.
 

Aos simples e menores, teu melhor sorriso.
Os grandes já se fartam de papar pequenos
 e exploram-nos, à beça, até não ser preciso.
 

Opto, também, por dar meu riso a miseráveis.
Leões, chacais, hienas não nos são amenos:
 das presas frágeis comem ossos dispensáveis.

 

Fort., 25/02/2018.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 26/02/2018
Código do texto: T6264414
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