Simplesmente, amor

Um dia perguntei-te em uma prosa,

queres orquídeas, antúlio ou rosas?

E fiquei a esperar tua resposta,

pensando! Delas qual mais gostas?

Ficaste assim, fitando meu olhar,

e eu ali parado feito tonto,

e de repente assim, de bate e pronto,

beijaste-me sem mesmo eu esperar.

Eu entendi, sorrindo, o teu gesto,

beijei-te com carinho e devoção,

e abracei-te com todo ardor.

Pois percebi, olhando o jardim,

com todas flores, lindas, vicejando,

Que tu querias, simplesmente, amor.