Da existência social me esquivo

Da existência social me esquivo

Vil emaranhado moribundo e feio

A sintetização de tudo o que odeio

Presos em seu egocentrismo compulsivo

Mostro o meu nojo sem nenhum receio

A hipocrisia de peões corporativos

Na insossa convenção dos vivos

De aparências e falsos galanteios

E tende a aumentar meu desafeto

Ao sufocar-me nos mundanos tetos

E meu desgosto a natureza humana

Gados imersos em frívolos horrores

Néscios que beijam as mãos dos predadores

Alimentando a escravidão urbana

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 10/03/2018
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