Estou só
Lágrimas se entreolham debaixo de um cobertor,
Sinto dó,
Estou só,
Por ter assaltado a mim mesmo e agigantado tamanha dor.
Enquanto esquartejei por dias esse tal de próprio amor,
Cego nó,
Desperdicei precioso suor,
Para substitui-la por uma vida de ciclos intermináveis de clamor.
A suplicar toda vez que segundas chances me dê,
Repleto de lamúrias espinhais,
Será então que minha esperança findou?
A chamar pelo Teu Nome para que luz eu possa novamente ver,
Querida Verdade, quero apenas expulsar o jamais,
E uma vez mais ter a certeza de que alguém sempre me amou.