Entre amor e ódio

Eram desafinados, Júlio e Daniela,
sentiam profundo ódio no amor;
pois Dani foi feita de uma costela
de Júlio, o qual, ainda sente dor.

Pois, curtem romance paradoxal,
de chorar enquanto estão separados;
mas quando estão juntos cair no pau,
parecendo somente dois tarados.

Felizes e zangados sempre estão,
Vai um amando ao outro também;
e seu romance tal qual um vulcão,
o qual as vezes vai, as vezes vem.

Pois lhes apraz o olho do furacão,
do qual seu dia-a-dia é um refém.

OBS - Não lembro de ter escrito esse soneto, embora pareça com meu jeito de escrever. Encontrei-o no meu arquivo de mais de 2400 outros sonetos inéditos meus, daí deduzi que também é de minha autoria. Mas, se alguém ao lê-lo perceber que é seu, por favor, diga-me, pois darei o devido crédito. Não desejo usurpar criação alheia.  
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 29/03/2018
Reeditado em 29/03/2018
Código do texto: T6294189
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