Soneto da Liberdade

Claro como água cristalina
De se ver o fundo do poço
Não precisa esticar pescoço

Não encontra esta mina
Aqueles que estão cegos
Ou para isso foram pagos

Os de mentes entorpecidas
Aprisionados em suas cavernas
E pelas desordens estabelecidas
Ou impedidos pelas próprias pernas

Suas mentes foram pervertidas
Pelos senhores dos castelos
Mas as senzalas precavidas
Rompem as correntes com martelos



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