Suas chamas
Já acostumado a ser tão descontente
Apático, vazio e anestesiado
Por um segundo fui tão descuidado
Em face de tua essência tão luzente
E ao me envolver em teu corpo quente
Sedento de luxuria abrasado
Me torno subalterno do pecado
E fico de teus lábios dependente
Por um segundo fui irresponsável
Tornando me fatalmente vulnerável
Na glória entorpecida da paixão
Preso pela luz que te rodeia
Tal marinheiro em canto de sereia
Que lança para o mar seu coração