Soneto primo

Devanear se me proibido fosse

Nada no momento sobejar-me-ia

Muito pouco que desta vida eu trouxe

Sem vacilo ao vento jogaria

Pranteei lágrimas desta solidão

Aprouve ao seu sorriso no olhar

Apaziguar minh’alma da negação

Compreender-te hoje veio a calhar

Por meu suposto julgamento a morte

Pensei fosse a vilã condenação

Por Deus fora você tamanha sorte

Ao teu sincero amor submetido

Todo meu coração lhe cedi posse

Sob sua luz tudo encontrou sentido.

James Assaf
Enviado por James Assaf em 18/04/2018
Código do texto: T6312409
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