Paisagem Transmontana vista do Alto da Serra de Bornes
Um Soneto à Liberdade!...
Eu me sinto inspirado e sempre livre...
Quer seja na prosa ou até na rima,
Pois dentro do peito me nasce o clima,
Onde vive o amor, aquele que eu nunca tive!
Mesmo assim nunca deixei de ser livre,
Para amar e me sentir por outrem amado,
Alguém que se deite e sonhe acordado,
Enquanto eu recordo amor que ainda vive!
E a roda do tempo me deixa saudades!
Dos anos passados com tantas algemas,
Para segurar as ânsias e muitas vontades,
De me sentir livre em mim confinado,
Longe do amor que eu fiz em poemas,
E poder cantar, para me sentir libertado!
(in: “POESIAS SOLTAS” De: Silvino Potêncio)
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil