AS CORDAS QUE AMARRAM A PONTE.

As cordas que amarram a ponte que nos faz a travessia

Nos coloca em confrontos mergulhados nas analogias

Quando olhamos no horizonte e vemos despontar o dia

Em nossos centros urbanos se confrontam as agonias.

Nos estudos mais apurados e conceitos em filosofias

Cada um traz seu legado mas não resolve a displasia

Com manicômios lotados e não menos as delegacias

Fica evidente e constatado que a vida humana é vazia.

Usando os psicotrópicos muitos buscam o seu nirvana

E não encontram a sorte e não demora estão em cana

Esta matéria detém faces entre o sagrado e o profano

Em cada passo que se avança nesta árdua caminhada

Vamos deixando para trás as esperanças destroçadas

E a vida entra em colapso, desta jamais levamos nada.

PUBLICADO NO FACE EM, 30/04/2018

LUSO POEMAS, 07/05/2018