Amor embalsamado

Vivo sonâmbulo pelas ruas a procura de um amor antigo,

Àquele já embalsamado pelas discussões e brigas do dia-a-dia.

Mas quem é a figura que não sai dos meus sonhos seletos,

Acho que é a ninfa que me conquistou quando ainda não vivia!

Era de madeixas negras como a noite nas trevas lunares,

E loiras do Sol durante o dia pelos raios que as faziam solares.

Ides e nem viu quem eras tu para mim: de manhã, de tarde, de noite!

Eras uma semideusa perdida entre mortais como eu, uma aparição!

Vês como exclamo os adjetivos e adjuntos verbais, por que será?

Sei que é substantivo auxiliar tão expansivo que seu nome cala

Os crentes e verte os ingênuos nas emoções profundas e platônicas.

Por isso que a mim mesmo autorizo em cerimônia de fertilidade,

A conjugar-te teu nome secreto em todos os tempos do verbo AMAR!

Pois, quem nunca desejou amar na eternidade dos céus e das virtudes?

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 03/05/2018
Código do texto: T6326291
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