Após a ponte ( repostagem)
Então o convite irrecusável da lua,
para a retomada de um novo caminhar.
A proposta consentida, livre, nua,
do singular agora, inusitado paladar.
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A convocação quem sabe submersa
nos grãos finos de areia já tão pisados.
Na cabeleira branca de ondas dispersas,
cíclicos movimentos, certeiros, esperados.
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Após a ponte, quem sabe haja harmonia,
numa visão que prenda meu apreciar.
Emoções que tornem plenos os meus dias,
impulsionando meu contingente andar.
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Basta deixar o medo, aqui desse lado
e andar destemida, abraçando o inusitado.
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Glória Salles
-Registro na Biblioteca Nacional
-Ministério da Cultura
-E.D.A.