Louve a ruína, louve a decrepitude

Louve a ruína, louve a decrepitude

Louve a sinistra marcha de esqueletos

Vamos brindar o fim com cianureto

E festejar a paz: eterna quietude

Fazer da morte um fino amuleto

Tendo por consorte vil vicissitude

Enterrar a carcaça de tua juventude

E em letárgico sono me submeto

Toda a amargura de todos os meus anos

Morto não sente dor por ser humano...

...as mágoas, frustrações e as despedidas

Antes moresse para o sofrimento...

...que em amargura lançar cinzas ao vento...

...e carregar as dores de uma vida

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 08/05/2018
Reeditado em 09/05/2018
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