Contra Afrodite
Bonita mulher, mortal fragrância
Rogo a te, na esperança
Que aceite de mim, esta aliança
Que é a estratosfera da minha ganância.
Pobre homem, aquele que não vê distância
Aquele que se aproxima da vaidade
Esquecendo que com a sua idade
Toda volumosa beleza perde a abundância.
E eu quero amar uma mulher
Não por beleza, mas porque pude ver
Um mar de virtudes no seu olhar.
E qualquer mulher que não tenha tal natureza
Pode choverdes beleza
Que eu não vou me molhar.