O minuto que passa

Percorro a linha do passado em mente,
O raciocínio se abre como um leque,
Mas, cores desbotadas pelo tempo
Perderam seu brilho consequente.

Não sou o mesmo daquele tempo,
Sigo na transmutação dos elementos,
O enigma de agora sugere um destino
Nos espaços imprensados no instinto.

Sou mais um na sombra do futuro,
A saber, busco o bem no qual reluto,
Estou a favor da razão se aqui estou.

O raciocínio no seu limite estancou,
Vagando neste horizonte que se estende,
Sem aportar ou mostrar quem sou e onde vou?