Na minha morfogênese ancestral

Na minha morfogênese ancestral

Há mácula de sinistra patogenia

Inspiração de atra poesia...

...edificando um interno funeral

Eu bardo de ruído sepulcral

Anátema de infinda agonia

Indesejável de citações sombrias

Um corvo anunciando o mal

Idólatra do pó e da miséria

Da morte que reduz toda a matéria

Que põe um fim em lamentosa vida

As almas brandas buscam doces versos

Tal uma sombra vomito o meu universo

Meus ais, suplício, pranto e minhas feridas

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 08/06/2018
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