Percorro o mundo incauto dos humanos,
Em motins na masmorra do insano,
Sem paz,em lutas do tempo mundano,
Em um destino de sofrer seus danos.

Sem luz outros que vão a sepultura,
Em solidão nua e crua sem candura,
Semeando o sofrimento onde perdura,
Vai deixando uma triste dor sem cura.

Mas, como fugir do Éden desta terra,
Vida onde a beleza exala o que encerra,
Nas hipnóticos neons desta aquarela?

Todos os dias brotam os jardins da vida
Nas estações dos tempo ando aturdida
Com a beleza do tudo que existe nela.

Um tempo escasso para tanta vida!
Perdido tempo que ando perdida.