Vagando em minhas sendas tumulares

Vagando em minhas sendas tumulares

Aglutinado em essência morta

Como um mendigo fui de porta em porta

Como um ébrio vai de bares em bares

Buscando por respostas singulares

Sobre a razão dessa existência torta

A minha amarga lamentação importa?

Nós somos espetáculos dos ares?

E fui vagando nessa estrada a esmo

Como um tolo conversando comigo mesmo

E ainda busco a razão da minha existência

Ignorantes constroem castelos de fumaça

Eu nunca encontrarei lugar nessa massa

Como um corvo assombrado pela consciência

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 28/06/2018
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T6376023
Classificação de conteúdo: seguro