O que constrange

Me constrange a desumanidade alheia,
O embrutecer das dores das guerras,
As riquezas guardadas,a fome na terra,
Do envelhecer no enigma que encerra.

O  não saber a verdade verdadeira,
O julgo certo e alguém julga asneira,
Um amor findo que destrói o coração,
Uma paixão que se vai sem razão.

Momentos que nos fazem confundir,
O dito não dito ou indecisão de decidir,
O relógio do destino da vida que não volta.

Tudo constrange me ensina e me prova,
Se a matemática é exata e a ciência comprova,
Um planeta perfeito com tanta coisa torta.