Tantas almas passam pela gente

Tantas almas passam pela gente

De alma em alma formam uma multidão

Como um aristocrata passa por um cão

Assim vagamos todos indiferentes

Nada na vida dura permanente

Somos logrados por uma ilusão

Como o coveiro enterra um caixão

Tal memória esquecida do subconsciente

É assim na vida em todos os caminhos

Amanhã como uma sombra vagando sozinho

Sendo para os outros uma memória fria

E análogo a quem não lhe diz mais nada

Tão distante das histórias passadas

E da imagem fausta que já foi um dia

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 23/08/2018
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