CELESTE   AQUARELA


Cerúleo véu, a tarde recobria
O zéfiro enleava terra e céu
O sol, feito suspenso fogaréu
Ao mar cedia a ardente caloria
 
Eis que o cetíneo  ocaso acaricia
Violáceas nuvens céleres ao léu
Alados tons de malva e cor de mel
Em aquarela esculpem-se poesias
 
Sobeja a paz no solitário instante
Em luminosa prece parte o sol
E Vênus lá se veste rutilante
 
Reclina o dia em ébano lençol
Olor almiscarado flutuante

Perfuma a rósea renda do arrebol


Yeyé *

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MAGISTRAL  RICARDO
CAMACHO

*** HORIZONTE ***
 
No refratário, o zênite inebria,
No espaço as aves vibram no escarcéu,
O Sol naquele meio e o carrocel
Ilustra num vislumbre que irradia!
 
O véu gasofiláceo azul se cria
Com o aconchego abóbora no céu,
Brincam Centauro, um Pégaso e um Corcel,
Tornando estrelas sáxeas da alegria!
 
O fim da tarde despe-se cortante,
O vento cantarola em tom Bemol,
O mar tecendo a tela confortante,
 
Cura a incredulidade num terçol,
Que prolegomeniza o "ali" distante,
Na quimera surreal - Raio de Sol!
 
 
 
Obrigada, Nobre Amigo Poeta, é uma honra
tua presença na minha escrivaninha

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Imagem- Google
 

 

 

Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 10/09/2018
Reeditado em 19/10/2021
Código do texto: T6444695
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