Reflexões para nada concluir

Reflexões para nada concluir

Por ter sido eu quem sempre fui,

Tal hoje, como sempre no passado,

O sopro de vida que, em mim, flui,

(com risos ou a choro derramado)

É um constante vai e vem...Que seja

A alma turbulenta a sugerir,

As velhas angustias do que há de vir,

Ou mesmo a malfadada incerteza.

Meu corpo vai sentindo pouco a pouco,

O legado de um viver num mundo louco,

Gozado pela vida tal e qual.

Aí reflito, quieto, ao pé do leito,

Curtindo as razões desse meu jeito,

E quedo-me aguardando um bom final.

Piloto
Enviado por Piloto em 12/09/2018
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