ARTISTA INCOMPREENDIDO

Quando eu pego feliz o meu violão,

as letras cifradas e a minha estante,

ninguém quer ver minha apresentação,

quiçá ficar perto de mim nesse instante.

Confesso que tento entender a razão

por esse contexto assim encafifante:

a viola desafinada, creio que seja não...

e cantar dentro do tom é importante?

“O artista tem que ir aonde o povo está”

e se o povo não quer estar com o artista

o que fazer? Alguém... dê-me uma pista!

Como viram, nada de errado comigo há,

A não ser meu público que é inexistente.

Ah! Sou incompreendido artisticamente.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 30/09/2018
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