Cidade Maldita
Por entre os loucos de qualquer ano
Entre a areia de Safo e a preguiça
Jaz um burgo de laica enfermiça
Do rei corrupto e desleal soberano.
O burgo é precário, nas mãos do tirano,
Vivendo a serviço da torpe mestiça
Bruxa insulsa que comercia cortiça
Num pântano de moscas jaz o insano.
As prostitutas em andrajos eivados
Beiços pútridos de umas demências
Elas nunca depuradas nas dormências.
Na culpa dos donos das indecências
Rompe o sangue das impertinências
Malditos consortes e torpes tarados.
DR DMITRI