Cidade Maldita

Por entre os loucos de qualquer ano

Entre a areia de Safo e a preguiça

Jaz um burgo de laica enfermiça

Do rei corrupto e desleal soberano.

O burgo é precário, nas mãos do tirano,

Vivendo a serviço da torpe mestiça

Bruxa insulsa que comercia cortiça

Num pântano de moscas jaz o insano.

As prostitutas em andrajos eivados

Beiços pútridos de umas demências

Elas nunca depuradas nas dormências.

Na culpa dos donos das indecências

Rompe o sangue das impertinências

Malditos consortes e torpes tarados.

DR DMITRI

Dr Dmitri
Enviado por Dr Dmitri em 10/09/2007
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