Saudade e poesia
Edir Pina de Barros

Saudade, minha amiga e companheira
preciso descansar um pouco agora
há tempos que tu és minha senhora,
ainda que, cansada, eu não te queira.

Há tempos me tornei tua hospedeira,
andejo carregando-a mundo em fora,
mas ora sou aquela que te implora
que partas com a sombra que me abeira.

Porém sem ti a vida o que seria?
O que seria não sentir saudade
de tudo o que se foi sem ter regresso?

Pensando bem não vás! Tu és poesia
que a Vida em mutação serena invade,
processos que em sonetos canto, expresso.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 08/11/2018
Reeditado em 25/07/2020
Código do texto: T6497614
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