Soneto da dor

A dor, que, na distância, reside

E da sua saudade se alimenta

Silenciosa, cresce e me divide

Em melancolia, caos e tormenta

Essa dor, que, em meu coração, habita

Em suas paredes, criou raiz

Do meu amor, tornou-se parasita

De minha sentença, foi o juiz

Fadado eternamente à solidão

O resto dos dias hei de passar

Te esperando na infinda imensidão

Quando, em teu abraço, vou me jogar

Atendendo aos anseios da paixão

Onde a Morte não vai nos separar

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 09/11/2018
Código do texto: T6498470
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