NOSTALGIA (soneto)

Como quisesse amado ser, deixando

O coração sonhador, espaço em fora

A paixão, sem olhares e sem demora

Vestir tua quimera e partir em bando

Excêntrico senso, tonto, malversando

O tempo e a hora, sem valia: e, agora

Que passou, sente a solidão, e chora

E implora, a aura antiga recordando...

E, o agrado rebelando compungido

Atrás, volta carente de convivência

Do abraço com calor e de amante

E assim, nos versos andei perdido

- Já! pranteio a dor em reverência

Murmurando o amor daqui distante

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Novembro de 2018 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/11/2018
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6503635
Classificação de conteúdo: seguro