LÁZARO

E postado por essas lamas poéticas

Que perneia nas escórias da mente

No silêncio que consome vorazmente

O corisco de vidas curtas e elétricas

Os deuses de formas milimétricas

Riem d'um poeta sem asa e que mente,

Na sujeira embuçada metaforicamente

Dos cromossomos de duas genéticas.

E em algum lugar hostil e abandonado

Onde os batistas arrotam em avaliação

Jorra meu sangue em fato consumado.

Pela cruz de um mártir e'mim fundido

Oro debruçado na hóstia da redenção...

Para ser Lázaro, e duas vidas ter vivido.

Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 15/11/2018
Reeditado em 17/11/2018
Código do texto: T6503722
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