DE CONTOS DA NEGRA NOITE

De contos da negra noite

Guarda a opala celeste no aporgeu do infinito

O sabor oblíquo dos teus mornos lábios de âmbar

Eu fito o céu desta varanda

Sem saber se ela olha a mesmo nada

Sem saber se ela escuta o som de minha gaita

Perfumada de desejo pungente

E esta alma indolente se consente na delícia

De entrar Madrugada a dentro com nossa canção favorita

Te pedir um tango tu me negas-te no entanto

Me revelas-tes num secreto olha

A vontade de me amar de me ter bem perto

Do que vale contar as horas desta noite taciturna

Deixa que ela embale estas notas perdidas

Na varanda com nossas almas.

isaac santiago
Enviado por isaac santiago em 28/11/2018
Reeditado em 28/11/2018
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