SONETO NO RASTRO DO BEM PRETERNATURAL

Desde o rastro melífluo da bondade
no encanto, o seguir d' obra mais que humana,
por singelo fazer, o feito emana
de preternatural simplicidade.

A corrente vibrante não engana,
agrupa os brados sem qualquer vaidade,
e juntando os que querem, sem idade,
um mesmo sonhar brilha e alça e irmana.

Começa na presença, no sorriso,
de um presente que ao nó, no amor, batiza
e então livre, demonstra o bem conciso.

Ajustar-se na vida que baliza,
no sentido de luta, no preciso,
neste rastro que sempre verbaliza.


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