Temporais Infinitos

Meus olhos ofuscados pelo luzir da vida

me mostram as noites de vento e chuva.

E alma doce: amarga e desiludida

se estende pela verdejante áurea curva.

Vendavais de ilusões germinam, choram

fincando uma cruz de ferro no tisico horizonte.

E aquelas dores de lembranças que imploram

para esquecer as lágrimas cerradas no monte.

E eu crendo que o mar é imenso e infinito

floresce num idílico trovejar de fantasias

com seu azul temporal, crucial, lascivo.

Meus olhos buscam o explendor mais bonito

da existência de um ser com páginas vazias:

o eu cândido alvorecer de poeta jáz vivo.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 25/01/2019
Reeditado em 25/01/2019
Código do texto: T6559188
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