Soneto do Parvo

De concreto nada há no tempo

apenas lembranças abstratas,

prantos e risos

fendas não preenchidas.

A erva brota e a cobra rasteja

o princípe continua alucinado

por seus sonhos reais;

o parvo observa os pardais.

Morte ao tempo!

a cada verso novo,

dê-me o recomeçar ao invés do soluçar.

O futuro recomeça

só não me peça a peça

que falta no teu jogo de amar.

Dennis Dcalyjhuan
Enviado por Dennis Dcalyjhuan em 19/09/2007
Código do texto: T659307
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